quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A origem do Burrito Mexicano


Nos tempos da revolução mexicana (1910 – 1921) no bairro da Bella Vista em Cd. Juarez, Chihuahua, México, havia um senhor de nome Juan Mendez que tinha uma barraquinha perto do Rio que separa a fronteira do México com os E.U. (Rio Bravo), onde vendia comida típica mexicana. Do lado americano em El Paso, no bairro de Sunset Heights, moravam muitos mexicanos que haviam fugido da revolução. Algumas pessoas paravam à beira do Rio Bravo e conversavam com Juan, perguntando sobre as noticias da “Revolución” e comentando como o cheiro gostoso da sua comida conseguia atravessar o longo rio. Os mexicanos ao sentir saudades da comida de seu pais, começaram a fazer encomendas a Juan. Para a comida não esfriar, ele teve a idéia de fazer tortillas de trigo grandes e colocar os recheios dentro dela (arroz, feijão, carne, etc.) enrolando as tortillas e colocando dentro de sacolas para mantê-las quentinhas. Eram tantos os pedidos que recebia, que decidiu comprar um burro, pois só assim conseguiria cruzar o Rio Bravo. Elas eram então transportadas nas costas do “burrito”, e foi assim que o Juan conseguia levar as comidas. Foi tão grande o sucesso de seu saboroso preparado que com o tempo começaram a chegar mexicanos e gringos de todas partes do Texas perguntando pela comida do “burrito”. Foi assim que nasceu um dos mais típicos e famosos pratos do México, e não só nos E.U. mas no mundo. O invento de Juan Mendez cruzou a fronteira e além de encantar outro pais, conquistou o mundo.

segunda-feira, 27 de abril de 2015


BISCUITS COM GRAVY

Vamos aos nomes mais incomuns: biscuits and gravy. Um clássico da culinária southern, o biscuit nada mais é do que um bolinho, muito parecido com o britânico scone que leva basicamente farinha e buttermilk conferindo um sabor amanteigado, entre o salgado e o doce. Já o gravy é um molho preparado a partir da carne do porco. Sabe aquele líquido que fica embaixo da fôrma quando assamos a carne? Então, depois é só engrossar com farinha e temperar! Os sulistas são tão apaixonados por biscuit que servem de acompanhamento pro café da manhã, almoço ou jantar!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Origem do Buffalo Chicken Wings


Um dos pratos mais populares da gastronomia norte-americana, tudo a partir de uma cidade dentro do mesmo Estado de Nova York: Buffalo, onde foi inventada a receita de molho vermelho picante que cobre as asas fritas tão comuns em todos os bares de todo o país.
A receita original surgiu no Anchor bar de Buffalo, segunda cidade mais populosa do Estado, que fica a 650 quilômetros de Manhattan, junto ao lago Erie (sim, o Estado de Nova York é grande assim). O site oficial do bar conta uma anedota da história do surgimento do bar, dizendo que foi a dona dele, Teressa, que inventou o molho “secreto” de supetão em um dia em que seu filho apareceu em casa com amigos famintos. Isso foi em 1964 e desde então o bar passou a se especializar nesse prato, que hoje é servido em vários países como especialidade americana.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ROOTBEER





Root Beer  é uma bebida bem popular nos Estados Unidos, tem coloração escura que nem Coca-Cola, mas um sabor bem “ensaboado” que realmente lembra produtos dentais. A origem do ROOTBEER  é bem parecida com o da Coca-Cola, e ambos foram usados a princípio como remédio. Root Beer como é conhecida hoje foi criada em 1866, por um farmacêutico da Filadélfia. A primeira versão engarrafada veio em 1893. A bebida era preparada com raízes da planta sassafrás, que é comum na América do norte. 
O  Root Beer é a bebida menos prejudicial aos dentes. Existem duas versões atualmente: não-alcoólico, como um refrigerante e com álcool quase com a mesma porcentagem contida em cervejas normais classe pilsen. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

CANADIAN POUTINE


A receita básica é batata, queijo e molho. Mas esta iguaria da culinária franco-canadense tornou-se tão popular, que ganhou diferentes versões e hoje é servida até com ingredientes da alta gastronomia, como o fois-gras (fígado de pato).
O dicionário da História do Francês de Quebec traz mais de 15 significados para a palavra “poutine”. Para os acadians (filhos dos colonizadores franceses no século XVII), poutine é a gíria que descreve “uma bagunça”. Há ainda quem diga que a palavra vem do inglês “pudding,” e que na tradução para o francês ficou “a mess”.
Mas na gastronomia a palavra poutine (pronuncia-se poo-teen ou pu-tine) refere-se a um prato tradicional canadense feito com batatas fritas, queijo e um molho. Há controvérsias sobre a origem deste prato, pois a invenção é disputada por duas cidades rivais e bem próximas de Quebec City: Victoriaville e Drummondville. O que não se discute é que sua invenção foi em 1957 por Fernand LaChance, quando um de seus clientes pediu para que ele lhe servisse batatas fritas com queijo e LaChance, contrariado, mandou o cozinheiro do restaurante misturar os dois juntos, alegando que iria fazer uma sujeira, bagunça.
A ideia logo ficou popular entre os moradores da área rural de Quebec e atualmente a poutine ganhou adoradores em todo território canadense. Mas nem sempre foi assim, pois para a população franco-canadense, que é conhecida pela sua alta gastronomia no país inteiro, ter um prato da zona rural fazendo sucesso país afora era vergonhoso. Mas isso não impediu que que a poutine ganhasse fama e virasse febre. A “receita” ganhou até destaque internacional. Chegou a Nova York nos anos 1970 conhecida como “disco fries” entre o pessoal da balada da época.
Com valor calórico médio de 700 calorias, esta iguaria ganhou tamanha popularidade que hoje é servida como entrada em diners, restaurantes, lojas de fast-food e até misturada com ingredientes da alta gastronomia em restaurantes tradicionais canadenses como au Pied de Cochon, em Montreal, por exemplo.


domingo, 17 de março de 2013

CEASAR SALAD





Caesar salad, salada Caesar (português brasileiro) ou salada César (português europeu) é uma variante de salada realizada com alface romana e croûtons temperados com azeite de oliva, ovo, suco de limão, molho inglês e pimenta preta. A criação dessa salada é geralmente atribuída ao chef italo americano César Cardini, em Tijuana, no México, a partir daí passou a ser conhecida nos Estados Unidos e, em seguida, mundialmente.

Existem muitas versões a respeito da origem da Caesar salad. A mais conhecida e habitualmente considerada é que a salada terá sido criada por um chef mexicano de origem italiana chamado César Cardini. Cardini, cujo sobrenome está relacionado com a culinária do famoso Hotel Peñafiel de Tehuacán, Puebla (México) viajou a Tijuana a um concurso gastronômico onde sua salada resultou premiada.
Outra versão se diz que foi criada em uma das cidades de Tijuana ou Ensenada (México) pelo chef Livio Santini de origem italiano no final da década de 1930, na cozinha do restaurante do Hotel Caesar's, propriedade de César Cardini, também de origem italiano.
Esta versão narra como uns pilotos norte-americanos chegaram ao hotel e pediram uma simples salada, e a falta de tomates ou outros ingredientes típicos, o chef Santini seguiu uma velha receita familiar com a que sua mãe os alimentava no sul da Itália em tempos difíceis; uma salada romana, ovos, pequenos pedaços de pão fritos com azeite, queijo seco, azeite de oliva, umas gotas de molho inglesa e suco de limão. A salada foi todo um sucesso e foi denominada inicialmente como "salada dos aviadores", e com o tempo César Cardini registrou-a como própria e a internacionalizou.
Com o tempo a receita tem sido modificada para degustá-la com frango, anchovas, pão frito, bacon, camarões e muitos outros ingredientes que a enriqueceram.

COOKIES/BISCOITOS





" cookies" (nome de origem holandesa) = biscoito!!!!!!!!!!!
O aperfeiçoamento dos biscoitos vem desde a idade da pedra até os tempos modernos. Segundo as lendas, os antigos comiam grãos crus, moendo-os lentamente e triturando com os dentes, com isso surgiu a idéia de se amassar os grãos entre duas pedras, misturando água àquela massa e seca-la ao fogo, tornando-a numa pasta seca e dura. Este processo, foi sem dúvida, um grande progresso no sistema alimentar do homem, embora não houvesse uma forma definida, devido o sistema de trituração, mas ao ser composto por outros componentes, começou a tomar sua forma, ao que seria semelhante a um pão duro, foi na verdade o precursor do que hoje chamamos de biscoito, bolacha, etc.

Os egípcios mostravam para a prosperidade, desenhos e formulações de vários tipos de bolachas secas, estando tão desenvolvidas que as castas nobres já dispunham de um tipo de biscoito ou bolachas secas (algo parecido com: " fabricado especialmente para..." ) Os primeiros biscoitos foram servidos adocicados (com mel, uma vez que o açúcar ainda não era conhecido) e eram objeto de gentileza para com amigos ou nobres, presentes, enfim. Na época, um especialista em fabricar os biscoitos podia ser comprado, alugado por dias, tomado à força, em resumo, era um objeto, um escravo de luxo. Isso porque o mister de fabricar pães, biscoitos e bolachas era um trabalho escravo que passava por gerações de uma mesma família.

A evolução do alimento foi um fator natural e as suas variedades especializadas foram sendo compostas.

O antigo viajante necessitava levar sua bagagem, o seu próprio pão, mas este tinha uma tendência a se deteriorar rapidamente, portanto o produto era cozido mais de uma vez e consideravelmente despojado de sua umidade. " Biscoito" , foi o termo usado para descrever o pão cozido, duro, que se podia guardar sem estragar. A origem tem duas palavras francesas: "Bis" e " Coctus" , significando "cozido duas vezes". O processo de fabricação era muito simples, tomava-se o pãozinho e se aplicava um duplo cozimento para tirar o excesso de umidade, assim evitava que o estragasse, após o cozimento do pão, deixava-o por um dia, em uma câmara seca, a fim de "secar a água", para conserva-lo. O Biscoito deveria ser comido "somente após ter sido devidamente imerso em leite de cabra ou na sopa", seu provável tamanho e consistência devida torna-lo duro demais para os já modificados dentes do homem da época.

A forma que o pãozinho seco (biscoito) tomou foi a de um pequeno pastel recheado de carne, que era chamado de "pão do viajante".

A popularidade do "biscoito" aumentou, rapidamente, (em meados do século XVII), quando na Europa começou-se a adicionar chocolate ou chá ao biscoito. Criando o sabor e aroma, desde então para estimular as suas vendas, investiam-se os mais variados tipos de gostos e aromas. O progresso dos negócios dos biscoitos alertou as municipalidades para uma boa fonte de renda em taxas e impostos, sobre os já populares "biscoitos para chá" . Esta súbita oneração, determinou, em retorno, uma busca por métodos e modos mais econômicos e de maior rendimento; o início da industrialização.

A Inglaterra mostrou ser um bom mercado produtor e aí se fabricavam vários tipos de biscoitos muito saborosos e procurados; sua exportação foi iniciada para as suas colônias e logo, quase todas as cidades importantes dos Estados Unidos já consumiam o "biscoito para chá e café dos ingleses" . Nos seus primeiros anos de colônia não industrializada, os Estados Unidos não tinham condições de fabricar os biscoitos, mas reconhecendo a importância do mercado, importaram da Inglaterra os equipamentos necessários e deram início a uma florescente indústria de biscoitos. O passo seguinte, em razão da necessidade de fabricarem peças de reposição para as máquinas, foi logicamente à implantação, no norte, das indústrias para a fabricação de equipamentos de biscoitos. Estavam assim determinados os declínios das importações de biscoitos ingleses, e o início de, hoje poderosa, indústria norte-americana de biscoitos. Daí em diante, a evolução se fez de forma acelerada; até o nome "biscuit", inglês, foi abandonado e os produtos americanos foram rebatizados de " cookies" (nome de origem holandesa). Isto fez com que se criasse uma separação bem definida entre os tipos de biscoitos; os "cookies" eram os de paladar adocicados e os " saltines", o acentuado sabor salgado.

Os "cookies" eram "levantados" por ação química e os salgados eram " fermentados" por meios biológicos. Hoje se pode contar com mais de 200 tipos de biscoitos, com uma indústria altamente especializada, com formulações perfeitas, com um total controle do seu mercado e dentro de um processo de sofisticação muito desenvolvido. O que havia começado com um trabalho escravo, ao tempo dos gregos, romanos e dos egípcios, hoje faz parte de um complexo industrial, dos mais importantes dentro do setor de alimentação.